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quinta-feira, 26 de junho de 2014

Desenvolvedores de The Witcher 3 prometem fazer DLCs do jeito certo

Uma das principais heranças deixadas pela introdução do Xbox 360 e do PlayStation 3 no mercado são os DLCs, conteúdos extras que, para muitos jogadores, representam muito do que há de errado com a indústria de games. Ciente das reclamações existentes, a CD Projekt RED promete tornar The Witcher 3: Wild Hunt um exemplo que outras empresas devem seguir na hora de desenvolver material adicional.
Em uma entrevista concedida à Kotaku norte-americnaa, o cofundador e CEO do estúdio, Marcin Iwinski, afirmou que DLCs não devem ser complicados tampouco precisam conflitar com o interesse dos jogadores. Segundo ele, as coisas não deveriam ser apresentadas por essa maneira, especialmente se uma companhia pretende adotar a postura de que games são “serviços” atualizados e transformados constantemente.
“Quando fazemos um jogo e pedimos que pessoas paguem por eles, assimos um contrato de longo-termo com elas”, afirmou Iwinski. “Devemos algo a elas. Elas nos pagaram dinheiro, seja o preço inteiro ou um valor menor certo tempo depois, e devemos a ela o suporte a nosso game. Então as pessoas vão ganhar muito suporte a Witcher 3 e estamos preparando algumas coisas bem legais”, complementou.

Conteúdos pequenos devem ser gratuitos

O suporte prometido pelo CEO não se restringue a arrumar bugs ou a corrigir problemas de estabilidade. Segundo Iwinski, pequenos conteúdos adicionasis também devem ser disponibilizados de forma gratuita — a exceção a essa regra são as atualizações mais substancias, que caem no território das expansões, momento no qual a cobrança de algum valor se torna necessária.


“Antes de qualquer coisa, acredito que a palavra DLC foi extremamente desvalorizada”, opina o executivo. “Qualquer conteúdo adicional é chamado de DLC, seja ele uma espada, opções de roupa ou um pacote de expansão completo. Eu gosto de olhar para isso de maneira diferente: para mim, DLCs são peças pequenas e nunca iremos cobrar por isso”.
“Não vamos cortar nada do jogo ou diminuir seu valor para monetizar algo comercialmente em um momento posterior”, garante Iwinski. As declarações do cofundador da CD Projekt RED ganham peso quando nos lembramos do histórico do estúdio, que, não contente com o trabalho inicial feito em The Witcher e The Witcher 2, retrabalhou exaustivamente alguns elementos desses games e os tornou ainda melhores através de suas “Enhhanced Editions”, oferecidas de forma totalmente gratuita a quem já havia comprado as versões originais de ambos os títulos.

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